
O SARS-CoV-2, o vírus que causa o COVID-19, teve um grande impacto na saúde humana em todo o mundo. Infectando grande número de pessoas, causando doenças graves e sequelas a longo prazo, resultando em alta taxa de morbidade e mortalidade, especialmente entre os pacientes com comorbidades (DPOC, Diabetes Melitos, HIV, Hipertensão, Cardiopatias e DRC).
A OMS avalia frequentemente as variantes do SARS-CoV-2 para detectar possíveis mutações e alterações na transmissibilidade, apresentação clínica e gravidade, ou se têm impacto nas medidas de prevenção, incluindo diagnósticos, terapêuticas e vacinas. Relatórios recebidos pela OMS do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil sobre estirpes novas do vírus, aumentaram o interesse e a preocupação com o impacto das alterações virais.
Vamos começar pelo início:
O que é um vírus?
É um parasita intracelular obrigatória, isto é, usa toda a maquinaria da célula hospedeira para a sua sobrevivência. Pode ser tanto de DNA como RNA e composta de uma camada glicoproteica rico em lipídios e proteínas na superfície.
Quando ocorre uma mutação algo muda enquanto o vírus se multiplica, a multiplicação de um vírus é diferente das células, não é exata. Podemos dizer que é uma multiplicação “negligente”, podem ocorrer erros, pode ser um pequeno erro, mas mesmo pequenas mutações dentro de um vírus podem criar uma variante que o nosso sistema imunológico pode não reconhecer.
Dados preliminares partilhados pela OMS sugerem que a variante detectada na África do Sul está associada a uma carga viral mais alta, o que pode sugerir potencial para maior transmissibilidade; no entanto, este, bem como outros fatores que influenciam a transmissibilidade, estão sujeitos a investigações adicionais. Investigações epidemiológicas estão em curso para entender o aumento de casos nessas comunidades e o papel potencial do aumento da transmissibilidade dessas variantes, bem como a robustez da implementação de medidas de controlo.
Embora a avaliação inicial sugira que as novas variantes do Reino Unido e da África do Sul não causam alterações na apresentação clínica ou gravidade, se resultarem em uma maior incidência de casos, isso levaria a um aumento nas hospitalizações e mortes por COVID-19.
Em todo o mundo estamos a verificar medidas de saúde pública mais intensivas para controlar a transmissão dessas variantes.
Fonte: Organização Mundial da Saúde